Boca divina

Te ouvir, ouvir teu sussurro macio, baixinho

Me fazendo tremer, do corpo à alma,

Esse teu beijo como gosto doce de céu,

Divina deliciosa boca saliva terna de mel

Essa boca com cheiro de flor, gosto inocente,

Essa tua boca de mulher sensual, vontadosa

Maliciosamente se fazendo uma boca carente

Dizendo com inocente pudor coisas indecentes

Ah! Esse prazer incontido de beijar, de lamber

De gritar, de falar, de sugar, se entregar

Ah! Angelical divina boca que faz não pensar

Boca que diz o que se quer ouvir, ou sentir

Que sofrega percorre o corpo fazendo paradas

Sabendo achar que o ali, é o lugar da chegada.

José João

jose joao da cruz filho
Enviado por jose joao da cruz filho em 03/03/2012
Reeditado em 07/03/2012
Código do texto: T3533509