Arrastado pelo faro
Uma neblina de cobre
ocasionalmente ela me recobre
fico emoldurada por mistérios
torno-me um mito aos teus olhos
Eu passo e você me nota
eu danço e você me olha
eu sento e você ver
eu saio e você me segue
A beleza me acompanha
de modo superior
você embebido pela vaidade
perde-se a meu favor
Meu perfume é quem te chama
minha mente te observa
vocÊ é homem do solêncio
porém não enxerga com o coração
VocÊ é homem sem palavras
que segue os instintos
vulnerável e fragilizado
segue em rumo ao declínio
Minha névoa agora te cerca
e pretende te embriagar
e feito serás meu
escravo irás se tornar
Não saberás como fugir
vai pedir para ficar
sonharás em ser só meu
e jamais o saberá
Que sou eu tua senhora
quem teus desejos ordenha
impregnado de paixão
um lívido ser
Vou curar tua enfermidade
com a seiva de minhas entranhas
meu amado vulnerável
que deixo-se segregar em mim
Meu escravo bem servido
com beijos quentes de paixão
tua pele encoberta pela minha afeição
tua barba me esfolia e teus braços me enlouquece.