ROSA VERMELHA

Havia naquela tarde um ar de ternura,

E o fogo carmesim de ardente donzela,

Assim tão meiga, amiga e pura,

Para mim tão bela!

Havia dois desejos a se realizar,

Duas bocas a se procurar,

E uma viração amante

Soprando do mar cantante!

Na paz daquela tarde que fanava,

Havia o canto adorável

De uma sereia romântica,

Princesa indomável

Que me dominava,

Imensa! Atlântica!

Corpo sarado! Alma iluminada!

E uma rosa vermelha, molhada,

Que no fim da tarde,

Como sol que arde,

No meu jardim desabrochava!

Carlos Henrique Pereira Maia
Enviado por Carlos Henrique Pereira Maia em 22/09/2012
Reeditado em 30/09/2012
Código do texto: T3895520
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