Jantar

O início de um jantar

um começo de conversa,

um desejo bem oculto

lá no fundo do olhar.

Um belo romantismo,

um tinto pra acompanhar

e o diálogo continua

sem hora para acabar.

O primeiro passo aparece,

as mãos começam a se tocar.

A troca de carinhos segue,

evoluindo para o abraçar.

Indo pro meio da sala,

uma luz fraca no ar.

Sorrateiramente, fundo vazio

a melodia começa a tocar.

Num momento de agilidade,

se começa então a dançar

seguindo o ritmo, a música

é posta para rodopiar.

No aproximar dos corpos,

o perfume pode se notar.

Dum lado aparece o doce,

do outro a brisa do mar.

Em meio a risadas,a diversão

o som para de tocar.

Em meio de sorrisos e risadas,

no sofá vão se sentar.

Numa troca profunda de olhares,

os lábios passam a se tocar,

o desejo ainda mais intenso,

nas línguas a se enamorar.

Os corpos ali se tocam,

o beijo, o carinho, o abraçar.

A atração, o desejo, a paixão

vão além de um acariciar.

O toque fica cada vez mais intenso,

sentimento digno de amar,

abraços cada vez mais fortes,

corpos seminus a encostar.

Curvas bem delineadas,

violão digno de se tocar.

Coberta com rubra renda,

digna de um fino tear.

Ah... Renda tão carmesim e bela,

fabricada para então adornar.

Forte contraste ela faz,

com o Alvo da sala de estar.

(Como foi parar lá?)

As bocas se fundem numa só

Os corpos estão a se colar.

Um mix de amor e desejo,

prestes a se completar.

O corpo jás unido,

Com aquele ser a ofegar.

O ponto alto, o clímax,

finalmente a se alcançar.

Antes um corpo unido,

agora se divide em um par.

Últimas carícias são trocadas,

substituídas por um cochilar.

Adormecer.

Sonhar...

Guilherme Venâncio
Enviado por Guilherme Venâncio em 18/11/2012
Código do texto: T3991668
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