Jantar
O início de um jantar
um começo de conversa,
um desejo bem oculto
lá no fundo do olhar.
Um belo romantismo,
um tinto pra acompanhar
e o diálogo continua
sem hora para acabar.
O primeiro passo aparece,
as mãos começam a se tocar.
A troca de carinhos segue,
evoluindo para o abraçar.
Indo pro meio da sala,
uma luz fraca no ar.
Sorrateiramente, fundo vazio
a melodia começa a tocar.
Num momento de agilidade,
se começa então a dançar
seguindo o ritmo, a música
é posta para rodopiar.
No aproximar dos corpos,
o perfume pode se notar.
Dum lado aparece o doce,
do outro a brisa do mar.
Em meio a risadas,a diversão
o som para de tocar.
Em meio de sorrisos e risadas,
no sofá vão se sentar.
Numa troca profunda de olhares,
os lábios passam a se tocar,
o desejo ainda mais intenso,
nas línguas a se enamorar.
Os corpos ali se tocam,
o beijo, o carinho, o abraçar.
A atração, o desejo, a paixão
vão além de um acariciar.
O toque fica cada vez mais intenso,
sentimento digno de amar,
abraços cada vez mais fortes,
corpos seminus a encostar.
Curvas bem delineadas,
violão digno de se tocar.
Coberta com rubra renda,
digna de um fino tear.
Ah... Renda tão carmesim e bela,
fabricada para então adornar.
Forte contraste ela faz,
com o Alvo da sala de estar.
(Como foi parar lá?)
As bocas se fundem numa só
Os corpos estão a se colar.
Um mix de amor e desejo,
prestes a se completar.
O corpo jás unido,
Com aquele ser a ofegar.
O ponto alto, o clímax,
finalmente a se alcançar.
Antes um corpo unido,
agora se divide em um par.
Últimas carícias são trocadas,
substituídas por um cochilar.
Adormecer.
Sonhar...