Lacuna
Falta-me de quem me toque
sutileza feminil de inebriante tesar...
tão doce o toque
que percorre meu ver
meu versar...
já não é sofrer
Já não é pesar
é... como nunca o viver
é como nunca o amar
é a senha perdida sem passado
é a estranheza de ser um turbilhão
isento de expressões sensuais
que vive sorrindo
a certeza de sua descoberta indecente...