Uma tentação em poema
Vem para mim em meia lua
Três vezes três é sempre nove
Quem não souber que deseje e prove
O gosto da boca sempre nua
Vem fazer um começo e um fim
Seja meu homem amor
Minha água meu vinho e sabor
Minha taça de licor de mim
Seja a serpente tentação
Corpos mais que ardentes
Segura-me entre os dentes
Os beijos a maçã da sedução
Minha língua te lambe
Mordo-te e prendo nos lábios
Ascendo os nossos pecados
Esquento-te o sangue
Fervo-te!
Faço-me serpente envolvo-te
Danço sobre ti como um erva trepadeira
Arranco-te gozos e gemidos da vida inteira
Espremo-te!... Me alimento te elevo ao quadrado
Te sustento de néctar e mel de flor
Meu amante amor amado
Suga-me como beija flor!
Seja meu amor em arte o arrepio do seio
Meu doce menino sereno seja inteiro sem meio
Na hora do amor de mim o veneno sem receio
Seja meu gato felino leão rugindo com anseio
Gemendo e comendo as tentações
De prazer por ter-me sem condições
Serei de teu corpo o âmbar transparente
Prazer em grudar como cola aderente
Te farei dobrar como mola
Prender-me-ei feito corda em viola
Sugar-te-ei com afã
Seu couro cru sem sabor de ã
Sem bandejas ou qualquer fruta que seja
Serei sua ameixa do bolo a cereja
Bebera-me também em ais
Esse licor que é seu e de ninguém jamais
Quero-te em carne crua e sã
Com sabor de lua ou manhã
Sem água de cheiro te quero o olor
Sem cor nenhuma te quero incolor
Sabor que quero só gosto de amor
Beberei de você teu doce licor
Inebriada e sem pudor
Anjo guerreiro meu gladiador
Divino sedutor és alquimista
Serei tua Eva em fantasias eternas
Abraçar-te-ei com braços e pernas
Tocar-me-á como um violinista
Saciando os desejos bebendo no rio
Com arrepios na pele e bocas no cio
Escalaremos as paredes seja onde for!
Exalando por todos os poros cheiro de amor!
Vem para mim em meia lua
Três vezes três é sempre nove
Quem não souber que deseje e prove
O gosto da boca sempre nua
Vem fazer um começo e um fim
Seja meu homem amor
Minha água meu vinho e sabor
Minha taça de licor de mim
Seja a serpente tentação
Corpos mais que ardentes
Segura-me entre os dentes
Os beijos a maçã da sedução
Minha língua te lambe
Mordo-te e prendo nos lábios
Ascendo os nossos pecados
Esquento-te o sangue
Fervo-te!
Faço-me serpente envolvo-te
Danço sobre ti como um erva trepadeira
Arranco-te gozos e gemidos da vida inteira
Espremo-te!... Me alimento te elevo ao quadrado
Te sustento de néctar e mel de flor
Meu amante amor amado
Suga-me como beija flor!
Seja meu amor em arte o arrepio do seio
Meu doce menino sereno seja inteiro sem meio
Na hora do amor de mim o veneno sem receio
Seja meu gato felino leão rugindo com anseio
Gemendo e comendo as tentações
De prazer por ter-me sem condições
Serei de teu corpo o âmbar transparente
Prazer em grudar como cola aderente
Te farei dobrar como mola
Prender-me-ei feito corda em viola
Sugar-te-ei com afã
Seu couro cru sem sabor de ã
Sem bandejas ou qualquer fruta que seja
Serei sua ameixa do bolo a cereja
Bebera-me também em ais
Esse licor que é seu e de ninguém jamais
Quero-te em carne crua e sã
Com sabor de lua ou manhã
Sem água de cheiro te quero o olor
Sem cor nenhuma te quero incolor
Sabor que quero só gosto de amor
Beberei de você teu doce licor
Inebriada e sem pudor
Anjo guerreiro meu gladiador
Divino sedutor és alquimista
Serei tua Eva em fantasias eternas
Abraçar-te-ei com braços e pernas
Tocar-me-á como um violinista
Saciando os desejos bebendo no rio
Com arrepios na pele e bocas no cio
Escalaremos as paredes seja onde for!
Exalando por todos os poros cheiro de amor!