BOCA QUE SE CALA

Certo de que reencontrarei sua boca me perco nas madrugadas insanas e loucas, procurando em linguás safadas o gosto doce da sua vontade. Essa vontade de pernas bambas que caem em facilidade amarga e gelada de pernas abertas e escancaradas. Sim eu sei de onde você tira toda essa sua safadeza é de la do alto das montanhas dos meus fetiches, dos sussurros noturnos, do mais puto tapa, da mais puta mordida, e há quem diga que essa nossa fantasia se consuma em brasas numa noite fria. Não nego a vontade de te ver implorando em uma noite clara, você gritando: me cala!