SEM RETICÊNCIA
Ardente corpo
continuo faminto
estou preso ao vulto desse sopro
provei nos teus lábios o absinto
na minha alma, o desejo não esta extinto
será que entendes o que sinto!?
esse fogo que queima e tatua
voraz vontade, quero-te nua
em silabas ou em palavras miúdas
alguém me acuda (...)
a fome devora a minha ilusão
volúpia total, arrepios com sofreguidão
raios inebriam o meu corpo
veleidade paralisa a minha alma
meus versos procuram a tua chama
minha pele aflora-se na inocência
virgem está o prazer por se entregar
vem amor, não me faça esperar,
atenda o meu chamado
julga as minhas emoções
mantém-se em mim acorrentado
voei nessa fantasia do sentir
orgasmasse nessa inspiração por vir
eriça-se nas infinidades dos meus limites
sussurra toda boa essência,
aproveitemos essa noite que ainda é uma criança,
sem virgulas ou pontos,
entrega-te sem reticência (...)
e viva mais uma vez, esta bela experiência (...)