SEM RETICÊNCIA

Ardente corpo

continuo faminto

estou preso ao vulto desse sopro

provei nos teus lábios o absinto

na minha alma, o desejo não esta extinto

será que entendes o que sinto!?

esse fogo que queima e tatua

voraz vontade, quero-te nua

em silabas ou em palavras miúdas

alguém me acuda (...)

a fome devora a minha ilusão

volúpia total, arrepios com sofreguidão

raios inebriam o meu corpo

veleidade paralisa a minha alma

meus versos procuram a tua chama

minha pele aflora-se na inocência

virgem está o prazer por se entregar

vem amor, não me faça esperar,

atenda o meu chamado

julga as minhas emoções

mantém-se em mim acorrentado

voei nessa fantasia do sentir

orgasmasse nessa inspiração por vir

eriça-se nas infinidades dos meus limites

sussurra toda boa essência,

aproveitemos essa noite que ainda é uma criança,

sem virgulas ou pontos,

entrega-te sem reticência (...)

e viva mais uma vez, esta bela experiência (...)

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 31/03/2014
Código do texto: T4751328
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