Deitavam-se flores
como fina chuva
ante seus olhos...
Planavam augusta
beleza desse sorriso.
 
Embalado pela rua,
corri alucinadamente.
A  terra, o sol vermelho,
forjava em cambraia, a tarde.
Pássaros ao céu revoavam
seus rutilantes silvos...
 
Ansiava a chegada da noite
em  rompantes sarracenos.
Sutis fantasias, desejos...
Ofegar por sua carne,
pousada sobre lençóis

tremulantes, tão intensos...
Gozos viris, mais que plenos!

 
           
                                                  em março de 2003.