LOBO EM NOITE DE CHUVA

Pressiono nas pontas dos dedos sua pele arrepiada, aperto, esfrego, aqueço, beijo, mordo, teu corpo, teu pescoço, beijo, dos pés até sentir um doce gosto. Há se você soube-se que guardo entre os dentes o grito mais quente. Que a palma da minha mão encaixa perfeitamente onde você imagina, delira, dos tapas mais ardentes. Sim eu sei da sua revolta, da sua vontade de ser dominada, pela nuca, pelos cabelos, de corpo inteiro, daquele jeito, que só eu sei, por que em ti andei com a boca e teus gemidos versei melhor que ninguém. Cala essa sua boca e me escuta, aqui onde eu ti entrego as mais loucas aventuras é onde você enterra toda sua luxuria.