A Q U E L E B A N H O

Na penumbra de minha sala

Ao longe podia observar

Belo corpo feminino

Num breve desnudar

Ver sua silhueta

De curvas perfeitas

Prendia-me até o respirar

Os olhos viajavam sem onde se fixar

A água escorria pelo seu corpo

Queria ser apenas uma gota

Nesse paraíso a deslizar

E minha sede saciar

Seguia o sabonete que deslizava avidamente

Em "paisagens" tão docementes sinuosas

A percorrer o côncavo e o convexo

De formas tão harmoniosas

Agora era a toalha que te abraçava

E carinhosamente sua pele secava

E eu na solidão de minha sala

Com minha mão me...

Angelo Antonio Maglio
Enviado por Angelo Antonio Maglio em 04/08/2014
Reeditado em 04/08/2014
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