VERMELHO...
Vermelho, ilusão
Ilusão da manhã fria que desabrocha
Em pétalas ardentes
Que banham o silêncio
Que confundem o pensar
Dando a sensação do querer e não querer
A dúvida que invadem o ar
Palavras se escondem por trás do sentido das frases
contraindo dos sons, crase(s)
Que despem os medos
Que escondem os segredos
Para o delírio das emoções
Que aquecem a alma
Que na inocência, se deixa consumir pelo almíscar
Que o ar traz, para incendiar...
Na ternura do bom agrado que arrepia as vestes matinal
Seus raios excitante em orvalhos
Cantam a sedução dos seus olhos
Do vislumbrar da beleza no banhar da poesia
Que o tempo toca nas suas longas e demoradas escalas
Sensível melodia, aflorada sensação
Ventos que suspiram com excitação....
Obrigado pela interacção poetisa HLuna
A TARDE CAI
Vento que passa com graça e magia,
aonde vais, assim, tão apressado,
escuta o cantar da cotovia,
me parece tem um quê desentoado.
Sensação estranha, esquisita,
me deixa temerosa, muito aflita,
não aquece a minha alma,
só me tira a paz, a calma,
eu que vivo suplicando por ternura,
mergulhei de cabeça em desventura,
só o medo me consome, dor sem nome.
Já a tarde vai descendo mansamente,
e a lua dá lugar ao sol ardente
4/08/2014