VERMELHO...

Vermelho, ilusão

Ilusão da manhã fria que desabrocha

Em pétalas ardentes

Que banham o silêncio

Que confundem o pensar

Dando a sensação do querer e não querer

A dúvida que invadem o ar

Palavras se escondem por trás do sentido das frases

contraindo dos sons, crase(s)

Que despem os medos

Que escondem os segredos

Para o delírio das emoções

Que aquecem a alma

Que na inocência, se deixa consumir pelo almíscar

Que o ar traz, para incendiar...

Na ternura do bom agrado que arrepia as vestes matinal

Seus raios excitante em orvalhos

Cantam a sedução dos seus olhos

Do vislumbrar da beleza no banhar da poesia

Que o tempo toca nas suas longas e demoradas escalas

Sensível melodia, aflorada sensação

Ventos que suspiram com excitação....

Obrigado pela interacção poetisa HLuna

A TARDE CAI

Vento que passa com graça e magia,

aonde vais, assim, tão apressado,

escuta o cantar da cotovia,

me parece tem um quê desentoado.

Sensação estranha, esquisita,

me deixa temerosa, muito aflita,

não aquece a minha alma,

só me tira a paz, a calma,

eu que vivo suplicando por ternura,

mergulhei de cabeça em desventura,

só o medo me consome, dor sem nome.

Já a tarde vai descendo mansamente,

e a lua dá lugar ao sol ardente

4/08/2014

Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko
Enviado por Daniel Miguelavez ou Merlin Magiko em 05/08/2014
Reeditado em 06/08/2014
Código do texto: T4910356
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