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Chega como quem não quer nada, e me entorpece...
Traz no teu perfume um entusiasmo que umedece...
Usa uma linguagem censurável e a minha tez enrubesce...
Isto apetece! Depois vai embora, como quem diz, esquece!
 
Como ocultar este “você” que ficou impregnado em mim?
A minha voz declara que é o fim, mas o meu alvo vive no sim...
O olor da tua pele é igual ao meu; o meu olhar só quer o teu...
É dolorido pensar na tua boca; quem sabe beijando outra...
 
Uma paixão floresceu em mim e queima por dentro...
Vontade de tocar na tua pele e satisfazer o meu intento...
Viajar no teu tronco; numa judiação de amor e te deixar tonto...
Acenda as velas, eu sinto a essência das flores e fantasio as dores!
 
Quero de novo a tua vinda cálida e teus olhos entrando em mim...
Vou desvanecer de tanto dizer que é isto que eu procuro, sim...
Quando te vejo invento a tua voz no meu ouvido, sussurrando...
Gemidos misturados com o nosso perfume e o amor dilatando...
 
Sempre me afronta e não me quer, para quê esta provocação?
Quando isto acontece o meu corpo fica clamando pela explosão...
Se eu te segurasse nesta hora iria ver; o nosso rubor iria acontecer...
Deixaria as tuas mãos judiando da minha tentação; eterno querer...
 
Janete Sales Dany
Janete Sales Dany
Enviado por Janete Sales Dany em 29/08/2014
Reeditado em 29/08/2014
Código do texto: T4941206
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