Era uma beldade!

Ela passou, por mim, toda senhora de si

Tinha olhos céu de Brigadeiro

Corpo violão

Seios arrebitados

Barriga tanquinho

E bumbum empinado

Era uma formosura em forma de gente!

Logo esparramei o meu lascivo olhar

Naquele esbelto corpo, por inteiro.

E num cenário erotizado

Um belo filme se descortinou

Na tela da minha retina

Nós dois, eu e aquela beldade

De corpos nus e entrelaçados

Éramos os atores principais da tórrida trama.

Desejei que aquela película se perpetuasse

Mas

Para meu desapontamento

Quando despertei

Percebi que tudo não passou de um sonho

Em que só me restaram saudades.

Valmari Nogueira
Enviado por Valmari Nogueira em 02/02/2016
Reeditado em 10/02/2016
Código do texto: T5531180
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