A chuva e o vinho

A chuva caindo

Bem de mansinho

Você em meus braços

Com uma taça de vinho

Nossos corpos desnudos

Procurando prazer

E trocando carinho

Nossas bocas

Sugando do corpo

O que derramamos

De cada gota de vinho

Nossos olhos são cumplices

Da intimidade

Que agora sentimos

E as mãos deslizando

Vão afagando

E encontrando

Os mais íntimos caminhos

E nós nos embriagando

De amor e de vinho

Nossos corpos se encaixam

A procura do ápice

Chegando ao intento

Em que o extasse explode

Naquele exato momento

José Paraguassú
Enviado por José Paraguassú em 15/02/2016
Reeditado em 15/02/2016
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