A chuva e o vinho
A chuva caindo
Bem de mansinho
Você em meus braços
Com uma taça de vinho
Nossos corpos desnudos
Procurando prazer
E trocando carinho
Nossas bocas
Sugando do corpo
O que derramamos
De cada gota de vinho
Nossos olhos são cumplices
Da intimidade
Que agora sentimos
E as mãos deslizando
Vão afagando
E encontrando
Os mais íntimos caminhos
E nós nos embriagando
De amor e de vinho
Nossos corpos se encaixam
A procura do ápice
Chegando ao intento
Em que o extasse explode
Naquele exato momento