a fera

fosse fácil, não a teria tido

fulgurante como a primavera,

deu trabalho, mas no fim já era...

meu triunfo: tê-la possuído

o olhar que havia me atraído,

grossas coxas que não se espera

que escondam a inebriante fera

que me abate e tem me consumido

um veludo, a mata que assusta,

densa, preta, brilho faiscante,

mete medo, mas também pudera...

digo “pero lo que mas me gusta”

é saber que só por um instante

tenho um sonho que nenhum supera

Aluizio Rezende
Enviado por Aluizio Rezende em 30/05/2016
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