VOZES AZUIS
Desnudo
Sob um longínquo monte,
A sugar com as narinas
O aroma silvestre
Das matas que me possuem.
Mas, o que faço,
Senão aguardar impacientemente
Aquele vento oriental?
Existe um sopro suave e sagaz
Que sussurra centelha celestial e sincera...
Desejo-o mais que a própria alma.
Delírio!
Não suporto mais...
Clamarei em altíssono agora:
Ó Espírito!
Toca-me com a tua força branda
Anseio sentir a tua harmoniosa energia
Há ardor e umidade sob poros
Refrigera-me com o teu hálito
Fresco e matinal
Vem, vem depressa!
O êxtase consome o peito...
Urrarei
Urrei
Clímax alcançado!
Instante em que há calmaria
E pássaros
Entoando timidamente
Melodias de crisântemo:
Onde te escondes, magnífico?
Quanto tempo ainda terei que esperá-lo
Para um reencontro?
Desnudo
Sob um longínquo monte,
A sugar com as narinas
O aroma silvestre
Das matas que me possuem.
Mas, o que faço,
Senão aguardar impacientemente
Aquele vento oriental?
Existe um sopro suave e sagaz
Que sussurra centelha celestial e sincera...
Desejo-o mais que a própria alma.
Delírio!
Não suporto mais...
Clamarei em altíssono agora:
Ó Espírito!
Toca-me com a tua força branda
Anseio sentir a tua harmoniosa energia
Há ardor e umidade sob poros
Refrigera-me com o teu hálito
Fresco e matinal
Vem, vem depressa!
O êxtase consome o peito...
Urrarei
Urrei
Clímax alcançado!
Instante em que há calmaria
E pássaros
Entoando timidamente
Melodias de crisântemo:
Onde te escondes, magnífico?
Quanto tempo ainda terei que esperá-lo
Para um reencontro?