MADRINHA BRANCA

Tuas mãos delicadas

fazem, de mim, moradia.

São rimas, em versos, formadas

relicários da poesia.

Nos olhos, desejos trocados.

Explícita fome de amar.

Amantes que sonham acordados.

Doce, o nosso despertar.

No leito, na grama ou no chão,

corpos se dão por prazer.

Em nós, bate um só coração.

A lua vai nos proteger.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 10/07/2016
Código do texto: T5693229
Classificação de conteúdo: seguro