Atentes tuas Mãos.

Atentes tuas mãos nas minhas coxas,

Quando, sentir o meu beijo lhe tocar,

Leve a solidão pra bem longe.

Rasgando meus gozos contigo.

E deixe a hora, nos somar mansinha.

Pois, o que é um amor de alma,

Se não, rever os momentos, de espírito.

Levantando-nos, desnudos sem leito.

E quando, tu souberes quem eu sou?

E ao apagar a última vela,

Tenha uma taça de vinho sobrando.

Engane a distância de outrora,

Deixando teu ar, me seguir, vadio.

Oferecendo teus gozos ao breu.

Ednaldo Santos
Enviado por Ednaldo Santos em 14/09/2016
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