A minha amada é filha do sol ardente
Das caatingas, onde a flora ressecada,
É como a mulher sofrida e resistente,
Que só nessa terra ainda é encontrada.
Em suas mãos trás o cetro da realeza,
Feito de coragem e sabedoria natural;
Virtudes muito maiores que a beleza,
Que para elas nunca foi fundamental.
Os seios da minha amada são divinais,
Redondos como o cone de um vulcão,
Firmes, lindos monumentos naturais. 
Assim como a matéria prima do cristal,
Eles assumem a forma da minha mão,
Se transformando no meu Santo Graal.

 
 
João Anatalino
Enviado por João Anatalino em 31/12/2016
Código do texto: T5868189
Classificação de conteúdo: seguro