O Ponto da questão

Pretendo mais que contar um conto

Anseio defender o meu ponto

de vista

Para inteirar-me do assunto

Optei como um manual adjunto

a revista

Tempos depois mudei o esquema

Pois fui apresentado ao cinema

adulto

Percebi que ele mostrava uma verdade

Que tornava essa atual realidade

um insulto

Logo eu, que nunca fui santo

Degustei a maça e gostei tanto

luxúria

Considerei-me como um tonto

Por não encontrar o tal ponto

injúria

E por mais que ela viesse provocante

Prosseguia uma angústia sufocante

interrogação

Ao amarmos mutuamente

A alma pede junto com a mente:

prorrogação

Somente agora, na atual idade

Que descobri com naturalidade

o esconderijo

Se pegar um caminho errado

Ou descompassar-me no dedilhado

me corrijo

Não pense que darei o mapa da mina

Não sou um manual que ensina

procure

Não será fácil o caminho

Aconselho-te com carinho:

perdure

Não existe um ponto “x” na questão

Ele é na verdade um “g” de gestão

gozado?

Na hora “h” dou-te uma dica:

Sai-se melhor aquele que fica:

ousado

Se não conseguires alcançar o ponto

Não adianta partir para o confronto

Cale-se!!!!

Quando chegar “lá” terá sua recompensa

Sentirás uma jubilação forte e tão intensa:

Ápice !!!

E notará ao fazer o que eu exijo

Pois imenso será seu regozijo

Sensação única e sem igual

E quando realizar essa façanha

Sua satisfação será tamanha

que não colocará nunca um ponto final...

Denys Parker
Enviado por Denys Parker em 13/06/2017
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