NESTE LEITO
NESTE LEITO
Com uma linha de água no olhar
Toma-me...
Clamando por fogo
Neste mar imenso
Enlouquecendo o escuro
Num jorrar de poesia líquida
Todas as noites tu entras
Que por ti nasce e respira
Fico dominada
Esta minha alma doida e desamparada
De estrelas cintilantes
De águas mais quentes
Entre lençóis de linho
De línguas enleadas
Colhendo afagos
Quero que seja o teu abrigo
E sangue nas veias a latejar
Falei ao pensamento às fantasias no deliciar.
17:00, 27-11-2017, Jey