SE SOUBESSE...


Das marcas deixadas da mulher amada tão
Apaixonada de tanto limpar, guardar roupa,
Mais cega de amor pelo camarada rude
Indiferente com tantas traições presentes.

Nas caminhadas pelo velho calçadão.
Ali mesmo cantava as que faziam andanças.
Ficando feliz pois procurava uma para uma
Transa na comilança de um prato saboroso.

Conversa animada, encontro marcado, pois
O prato não era salada, nem feijoada, mas
O que é comido na cama em uma enroscada
Enganando a si mesmo já que algo o temia.

Uma crise que poderia mata-lo de repente.
Se soubesse do perigo nas práticas abusivas
Jamais trairia a escurinha de pernas finas, mas
Que não o deixava nas precisões e dores
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Gildete Vieira Sá
Enviado por Gildete Vieira Sá em 29/12/2017
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