Paraíso castanho-afroditino

Oh mão que incita o calor

Oh mão que causa a dor

Se tu soubesses como vilaniza

Os meus pensamentos

Tornando-os vis

Por tirar-me o deleite

Do que me é por direito

O agraciar e contemplar

O adorno desse corpo perfeito

Se tu soubesses

Não estarias aí

A tirar-me a visão

Do paraíso castanho-afroditino