LIGA

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Podem me chamar de louco
Até mesmo repudiar o meu fetiche
Na visão de uma liga me derreto um pouco
Me arrepio e até suspiro em Vixe! 

Nem me importo com a portadora
O endereço dos meus ais é um só
Vai direto ao apêndice, com vontade avassaladora
Que meus joelhos viram pó
Sofro feliz, com a garganta dando um nó

Eita! ardência arretada
Que me invade o corpo, me deixando sem chão
Miro de esguelha a prenda desejada
Ai Meu Deus! como isso é bão

Sou caipira sim com orgulho
Me lambuzo de prazer só por uma liga ver
Me entrego inteiro, na fêmea mergulho
Uma e mais uma, com gosto, até minh`alma desprender
Num estremecer esgotado, sinto que fiz por merecer

Se a moçoila foi junto comigo aos céus
Aí é que a coisa de boa suplanta
Descortino o que ainda resta dos véus
Cultivo de novo a terra e rego a planta

 
Cristina Gaspar
Enviado por Cristina Gaspar em 26/06/2018
Código do texto: T6374416
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