Noites Brancas

Naquela noite desabotoei sua camisa branca, lentamente, de botão em botão; e seu peito se abriu frente aos meus olhos ígneos, frágeis.

No último botão demorei mais, anulei o tempo, para poupar a sensação de despir este homem por inteiro; vê-lo nu como veio ao mundo.

Tirei a sua camisa, o falo duro e minhas mãos avançavam nas suas costas largas e os lábios salivando nos seus seios, fui descendo, descendo...

Cravados nos azulejos azuis repetimos tudo aquilo, tentamos outra chance; e dentro de nós dois reencontramos o Porto onde a gente se perdeu da última vez.

Ricardo Neto de Oliveira Mota
Enviado por Ricardo Neto de Oliveira Mota em 12/08/2018
Reeditado em 12/08/2018
Código do texto: T6417188
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