DesConstrução

Quero um pouco de verso para construir meu sonho.

Darei meu universo completamente medonho

Assim começaremos a edificar os nossos momentos.

Dá-me um pouco de brisa pra afrescar o meu rosto

Que te dou um muito dos meus lábios em teu corpo

E também frescor para refrescar a tua pura alma.

Calma, ainda não violentei a tua inocência!

A vontade está oculta em minha incoerência

E o querer rebocado com certa imperícia.

Nada de transas fictícias ou de faz de conta.

Quero você toda nua; extremamente pronta;

Preparada total/exclusivamente para mim.

Quero sufocar tua alma com beijos lascivos.

Depois do êxtase, teu corpo puramente vivo,

Para eu poder te amar mais do que o infinito.

E assim, finalizaremos, de fato, nossa construção,

Quando eu serei sacrificado como um ladrão

Que se apoderou de toda tua íntima pureza!

Que beleza... aqui se faz e nada se propaga!

Então tome milhões de beijos como uma praga

De um construtor que te amará eternamente!

Carmópolis/SE, 15/09/18 – Professor Talvanis Henrique