DIABA !!!!!
Diaba! Gritava...
Enquanto meu corpo, um sacro portal
Anunciava de súbito, o rijo delírio
Entre o bem e o mal.
Diaba! Suplicava sua voz
À lua crescente dos meus olhos de insânia
Por um pouco de água do rio mais veloz
Pra saber escolher entre o céu ou Satania.
Abra-te Sésamo, curioso dizia
Na espera incansável de um beijo ardente
De meus lábios soturnos que nele emergia
Os ciclos da lua, em desejo pendente
Na beira da noite, com ar bem profundo
Me afaga às costas tendo a boa a guiá-lo
Parado no tempo, sem tempo pro mundo...
Oculto em palavras, satisfeito sorria
De pronto entre os dentes o sol registrado
Se aproxima avisando a chegada do dia... Diaba!