DESPERTAR

Eu, no parque, sozinho,

vi quando você chegou.

De calça apertada, um show,

fiquei, logo, assanhadinho.

Chamei, você, para perto,

sem jeito, um sorriso me deu.

Fogo, em mim, acendeu,

homem devasso liberto.

Naquele gramado verdinho,

de olho em seu belo recheio,

tentando encontrar um meio,

para lhe fazer um carinho.

Então, sem pensar em nada,

puxei seu rosto pra mim.

Um beijo em pleno jardim,

deixou, você, desarmada.

Carinhos se acumulando,

meu corpo já puro pecado.

Senti, o seu, já molhado,

desejos fortes pulsando.

E quando a noite chegou,

pernas embaralhadas,

bocas desgovernadas,

o amor, enfim, despertou.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 18/08/2020
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