DOCES PECADOS

Nas suas mãos, sou menino

que nada sabe de amar.

A vasculhar, sem destino,

pelo seu corpo lunar.

Entre caminhos estreitos,

busco, sua rosa, colher.

Inocentes trejeitos,

plenos de amor e prazer.

Aos poucos, vou desvendando

os seus segredos sagrados.

Meu corpo, no seu, penetrando,

descubro, no céu, meus pecados.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 29/08/2020
Código do texto: T7049191
Classificação de conteúdo: seguro