DOCES PECADOS
Nas suas mãos, sou menino
que nada sabe de amar.
A vasculhar, sem destino,
pelo seu corpo lunar.
Entre caminhos estreitos,
busco, sua rosa, colher.
Inocentes trejeitos,
plenos de amor e prazer.
Aos poucos, vou desvendando
os seus segredos sagrados.
Meu corpo, no seu, penetrando,
descubro, no céu, meus pecados.