DE COR

Nosso amor indecente,

provoca ciúmes na lua.

Tento até ser coerente

mas piro se a vejo nua.

Suados de tanto prazer,

guiados pelos desejos,

calados, sem nada dizer,

nos entendemos por beijos.

Pernas embaralhadas,

corpos em desalinho.

Nossas bocas grudadas,

aqui respiramos carinho.

Enfim, amor forte, imponente,

a cada dia maior.

Não há pudores na gente,

tudo fazemos de cor.

Téo Diniz
Enviado por Téo Diniz em 11/09/2020
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