A CEIA
Noite só começava,
quando beijei sua boca.
Tanto que lhe desejava,
vontade não era pouca.
Levei, você, para a cama,
roupas jogadas no chão.
Pedi baixinho: “ Me ama “.
Você me sorriu com tesão.
Nosso jantar foi servido,
amor regado a carinhos.
Tudo, por nós, permitido,
deliciosos caminhos.
Quando a madrugada chegou,
a fome ainda existia.
Ceia nos refastelou,
em nossos corpos, poesia.