FAMINTA

Corpo meu que se contorce
Como escultura em tuas mãos
Rende-me a doce tentação
Da cálida carícia sobre a carne
Sou quem desejas no ensejo
Deusa que te enlouquece
E em meus trilhos estreitos
Mergulha teu centro,

Corpo meu que se retorce
Ansiando teu dedilhar
Minha boca o teu sugar
Delongo mais um sonho
Fogo da realidade
Faminta de gozo desmedido
Talhada a beijos e provocações
Deliciosa luxúria mansa,

Corpo teu que me cobre
Febril e esfaimado de prazer
Faz-me tua, toma-me nua
Acaricia meu corpo
Desata sussurros no meu peito
Invade meu ventre de mulher
Embebe teu eixo de prazer
Mágico momento, meu alimento!


 

Luamor
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Ouçam o que estou ouvindo 







Honrada recebo as interações dos mestres CasMil, Jacó Filho, José Aprígio Da Silva, Poeta Olavo, Najet Cury, Solano Brum
obrigada, amei! Lua


 
Nesta suave aguarela
Teu corpo se pinta
Desenho a tua cinta
Desnudada na tela
 
Te abraço com emoção
E ao sentir teu desejo
Com um doce beijo
Te sacio com paixão...
 
 CasMil


Numa conjunção celeste,
Teu prazer santificado,
Deu-me paraísos alados,
Que de pura luz, revestes...
 
Jacó Filho



 
*** EU QUERO VOCÊ (Décima em Cordel) ***
 
Eu quero você, como o sol quer a lua
 
Esse meu fiel querer, precisa te amar
 
É tanto amor que é maior que o mar
 
Eu quero você, eu vivo parado na sua
 
Sou seu fiel sol que te ver sempre nua
 
Somos carne, unha e cutícula, sou seu
 
Nosso amor tão juvenil nasceu no liceu
 
Eu quero você tão-somente para mim
 
Sabes que eu te amo é amor sem fim
 
Ver-se volta, você jamais me esqueceu.
 
 
José Aprígio Da Silva


 
"Quero você nua e inteira
Querendo a mim se entregar
Bem desejada e faceira
Com volúpia ao amar."
 
Poeta Olavo



 
(IN)SACIEDADE
 
Emergir de ti, cansada...
Ao teu lado, quase saciada
De um querer nunca satisfeito.
Em ti, quedo-me calada...
O latejar ainda não desfeito
De teu corpo, desperta insatisfeito
No meu que te responde
Insaciavelmente embriagado!
 
Najet Cury


 * * Sabes que te amo!
Que meu amor é demais!
Em nossso quarto, a cama é ninho
Que, quando em frenesi, os teus ais,
São versos, cantados baixinho! **

Solano Brum

 
Luamor
Enviado por Luamor em 23/06/2021
Reeditado em 28/07/2021
Código do texto: T7285304
Classificação de conteúdo: seguro
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