A CONVERSA

Mais um dia como outro qualquer e quando Carol percebe lá estava um lindo bom dia, ela responde educadamente, só que dessa vez foi diferente, depois do bom dia vieram outras frases, perguntas e, a conversa foi fluindo.

Guilherme era do tipo brincalhão, jovem, simpático...onde chegava era pura diversão.

Carol já era do tipo mais quieta, estava sempre presente, mas discreta.

Carol queria entender o porquê de despertar algo em Guilherme após de uma simples conversa sobre como ele estava e foi assim que começaram.

Eles conversaram, sobre alguns do cotidiano e, foi fluindo, quando perceberam falavam de assuntos mais quentes. Aquele era um assunto perigoso, afinal falar de assuntos quentes, sempre acaba provocando algo na gente.

Guilherme sempre cheio malícia em palavras e Carol respondia mais discretamente, apesar de querer escrever tudo ao contrário, esse é um assunto que mexia e até mesmo dominava ela. Mas apesar de toda essas sensações ela desviava o assunto.

Certo momento da conversa eles falam sobre pensamentos do momento e Guilherme é direto em perguntar o que ela estava pensando. Carol surpresa com a pergunta e receosa em responder pois queria ser sincera mas também prudente. Ela mostra uma linda imagem de um casal, supostamente num banheiro, a moça de frente para uma parede e o rapaz atrás, beijando o pescoço dela...foi o suficiente para que Guilherme respondesse de uma forma mais quente, surpresa com resposta ao ler ela se arrepia toda, aquela sensação dominou o corpo.

A conversa continua, só que mais moderada, afinal ela pensava que não podia ir adiante sentindo tudo aquilo. Mas malícia continua, posso dizer que até uma provocação. O desejo fica ali rondando. Carol é uma mulher sensível.

Guilherme fica ali instigando cada vez mais essa mulher que tenta controlar as emoções e as palavras ao responder, pois não quer passar a impressão “errada".

Cada dia que passa a conversa muda o tom, apesar dela ser ou tentar ser toda certinha uma hora as emoções e sensações vão dominar essa conversa toda, e aí só atos vão conversar entre corpos, olhares vão decidir a próxima cena...não haverá palavras, apenas o silêncio para contar a história.

Andrea Flor

https://www.facebook.com/palavrassopalavras/