A MINHA TIMIDEZ,

A minha timidez foi obrigada,

a se esconder debaixo do tapete,

logo que minhas vistas te desnudaram,

por sobre este vestido longo,

de patacas amarelas vultuosas,

e suavemente senti tuas coxas roliças,

e os teus pelos púbis despenteados,

porem muito sedutores,

fazendo a guarda daquilo,

que ha de mais precioso em teu ser,

depois do teu coração que amo tanto,

e então envergonhadamente,

eu te disse quero-te como a montanha,

precisa do facheiro para ser visitado,

pelos colibris na ânsia de sugar suas flores.

MJ.