A fagulha é o estopim de deliciosos pecados

Estava andando à toa e relembrei a noite passada.

Ahhhhh... você veio me ver. Provocante, com um olhar meio de lado, sorrindo e mordendo o canto de sua boca, imaginei,

vai me usar.

Seu rebolado, suas mãos, tiraram-me o ar,

peralta, ludibriou minha noite tranquila. Abusada, quando dei por mim, gemia sem sentir dor.

Moleca e cheia de travessuras, arrancou meus profundos ais.

Quando dei por mim, já não era dono de meus atos.

Insaciável, sugou minhas forças.

Um tempo depois, entregue a seus pecadores prazeres,

adormeci em seu colo, como um gatinho desfrutando o sono dos justos.

Mal sabia eu, fui o manjar de uma leoa.

Os som dos passarinhos trouxeram a realidade de volta.

É, não fui abusado, enganado, usado, nada disso.

Demorei a perceber. Algumas vezes nos beijamos, noutras, namoramos, mas sempre desfrutamos nossos prazeres.

Agora, quando a gente se pega com vontade,

há uma estrela no peito pronta para explodir

e mostrar ao mundo inteiro que gozar e muito bom.

Foda mesmo é fazer amor contigo...

Nos incendiamos com qualquer fagulha, um sorriso safado, uma pegada mais quente, um beijo ardente e pronto.

Começa aqui mesmo, de lado, de quatro ou do jeito que der… pois,

a delícia é nos ardemos no fogo do outro.

O poeta do lago

Blog, Instagram: UtopiaxRealidade ( Nascendo um mundo melhor)

Paulo Cesar Santos
Enviado por Paulo Cesar Santos em 09/02/2022
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