PRAZER E PRAZER

(Socrates Di Lima)

Sei que o prazer da carne,

Não é maior do que o prazer do amor,

Mas, em um profundo cerne.,

Bem dentro do tronco da alma indolor,

Produz mel

E como tem seu valor.,

Perde-se a evidência do fel.

Sei que o prazer carnal,

Produz lavas vulcânicas de ambos os lados,

Mas o prazer do amor é crucial,

Produz o sêmen, do gozo carnal entrelaçados.

Eu amo o prazer das carnes tremulantes,

Das libidos loucas, sem freios e taradas.,

Dos amores dos amados e amantes,

Tais quais a loucura das almas viciadas.

Prazer...

Que na voz gritante exacerba a paixão,

Tão intenso que faz ser.,

Reavivante no convexo dos corpos em submissão.

Tenho no corpo o prazer da alma,

Tenho na alma o prazer do corpo.,

E no verso e reverso que espasma,

Corpo e alma tem um único escopo.

E quão doce, suave e proliferante,

É o prazer carnal,

Temporal, mas é alucinante,

Que o depois suaviza na doçura do amor visceral

Que o prazer do amor se faz presencial.

Alma e corpo se unem no ato bilateral do desejo,

Que chega as margens do prazer anormal,

Que os gritos rompem o silêncio ofegante do beijo,

E explode e jorra e se misturam no prazer carnal.

Socrates Di Lima
Enviado por Socrates Di Lima em 28/03/2022
Reeditado em 28/03/2022
Código do texto: T7482923
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