Arrabaldes de uma morena

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AH...hhhhh!

Toda essa sua morenice

Quando, por nós você desfila e passa

Entonteciam-nos, e me entontece

Juro! Não sei explicar o que acontece

Com quem ali te assiste passar,

Jamais poderei... Eu? Negar...?

O que isso causa neles e em mim, também...

 

Até dá, a entender...

Parecendo ser provocação sua, ou pirraça

E não foi só eu, quem disse

Tanto que declinar isso, é uma tolice

Quem sou eu pra refutar

Mentir pra mim e me enganar

Antes de mal, isso me faz um bem!

 

Sem contar...

Arrabaldes loucos, desse teu corpo

Feito curvas de um rio sinuoso, em linhas

Ziguezagueando, fim da tarde;

Principiando, abrindo a noitinha!

Potencializando (que loucura...),

Teus fartos e exagerados contornos

“Cruz credo”! Parece inté, coisa do além!

 

E esse teu olhar...

Não pode ser ele não, normal!

Entra igual flecha, por dentro da gente

...como raio de luz, colorido, forte e envolvente

De uma forma, quase que transcendental!

Por onde ela pisa, toca e desfila, tudo fica diferente!

 

EFLÚVIO DE ARREBOL
Enviado por EFLÚVIO DE ARREBOL em 28/04/2022
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