AMOR SELVAGEM
Numa manhã,
de primavera...
Caminhávamos,
pelo campo...
Então, nos amamos,
intensamente...
E ela estava ali...
Saciada...
Corpo nu..
Como viera ao mundo...
Depois de amada...
A cobri...
De folhas verdes...
Depois dos beijos...
Em sua pele molhada...
Ela fora divina...
Me amou...
Como louca...
Se entregou...
Alucinada...
Fiquei de pé...
Por um momento...
A contemplá-la...
Estava nu...
De corpo e alma...
Nossas roupas...
Pela trilha...
Espalhadas...
Não sentia frio...
Mas uma paz...
Em minha mente...
Se fazia...
E um desejo...
Insano,
selvagem...
Em meu corpo...
Fervia, crescia...
Em possuí-la...
Novamente...
Enquanto dormia...
Bene