Delírio de amor

A noite era de lua cheia,

O calor estava compatível,

De desejo queimavamos, mas,

Ela ao volante, concentrada.

Pela fenda do seu decote eu via,

Belos seios, cujos bicos,

Para o céu apontavam e em mim,

A volúpia despertava.

Minhas mãos delicadamente,

Aqueles seios acariciam,

Para fora eles saltaram,

E o meu desejo saciaram.

A viagem era longa e,

As minhas mãos continuaram,

Por entre aquelas pernas,

Gemidos, dela, podiam ser ouvidos.

Não resistimos a tentação,

E no acostamento estacionamos,

E nossas vestes fora, arremessamos,

E as margens da estrada nos amamos.

A lua em penumbra estava,

Muitos carros passavam, sinalizaram,

Entretanto, ignoramos e,

No nosso delírio de amor continuamos.

Samu Franco
Enviado por Samu Franco em 31/05/2022
Reeditado em 31/05/2022
Código do texto: T7527821
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