A dama de preto

Parecia que os paralelepípedos de minha rua

Era uma passarela, por onde ela desfilava

Vestida de preto, elegante, seu sorriso cintilava

E o sol expandiu seu brilho pra vê-la passar

As flores dos quintais desabrocharam de repente

Foi evolando no caminho um perfume inebriante

Quão inesquecível o doce balanço daquela musa

Apesar da pressa, acenou-me com um sorriso

Ah, essa dama de preto é a razão de meu riso.

Roberval Andrade Carvalho
Enviado por Roberval Andrade Carvalho em 25/12/2022
Reeditado em 26/12/2022
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