CONFISSÕES ÍNTIMAS

 

Amor...

Acordei ainda a pouco,

estou tentando me refazer aos poucos...

 

Queria resistir em não entrar no face,

e nem mesmo vir aqui, preciso ser forte,

e voltar à normalidade...

 

Mas, como resistir em não vir aqui ?

Saber de você, de como foi seu dia de ontem,

sua noite, e como está, onde está você agora ?

 

Se em repouso em sua cama,

com esta estrutura, de Deusa Divina, envolvida em sonhos,

tão lindos, em meus braço, confessando que me ama?

 

Ou talvez em outros braços que não os meus,

afinal és uma mulher linda, desejada, e merece,

toda as chances boas e imperdíveis da vida...

 

Digo isso porque, depois de você e daqueles,

inesquecíveis momentos, tenho ciúmes até mesmo do vento,

que toca e assanha teus cabelos...

 

Quando disse que não te mereço, é porque reconheço,

que está tão distante de minhas mãos, mas bem sei,

e como desejo ter você, por um instante que fosse...

 

E delinear as linhas sinuosas de teu corpo,

os meus lábios, com meu paladar aguçado,

pelas papilas gustativas de minha língua atrevida...

 

Ao processarem os ingredientes que temperam,

a tua pele sedosa, aveludada tocando seus pelos e poros,

pela volúpia eriçados em sinestesia...

 

Claro, ter você pra vida toda, é utopia,

mas pelo menos por um dia...

Despetalar tua flor, te dar prazer e sentir prazer dentro de ti...

 

É tudo que queria...

Beber dela seu néctar, o licor,

por um instante que fosse ao te fazer amor...

 

Dizer "eu te amo" neste instante,

não obstante seria,

condenar meu coração...

 

E todo meu ser, a viver na solidão,

sem te ter, e eternamente,

não te esquecer...

 

Bene

Benedito Oliveira
Enviado por Benedito Oliveira em 01/02/2023
Reeditado em 01/02/2023
Código do texto: T7709330
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