O sabor do pecado

O sabor do pecado

No calor do teu beijo, no escuro da noite em baixo de uma arvore enquanto uma multidão rezava pra padroeira. A gente há poucos metros da li ouvia claramente a voz do padre.

Todavia durante a fala do sacerdote a gente de forma pervertida, deliciosa saboreava os pecados da carne, em sussurros delinquentes e profanos.

As mãos bobas do safado, de bobas não tinham nada, pois ao ele tirar minha calcinha fui entender o porque de tantos elogios eu recebia quando usava um vestidinho, nitidamente colocando em minha cabeça do quanto fico bonita neles.

E de tanto o canalha me elogiar em pleno domingo, sem perceber os seus reais motivos, me vesti da forma que mais o delinquente queria. Só então, debaixo daquela árvore frondosa e de frutas vermelhas fui entender tais enaltecimento.

Foi naquele tronco que degustei o sabor devastador do sacrilégio sexual onde o canalha me chupava profanamente e eu atrás do pé de jambo gemia enlouquecidamente para os deuses do prazer como nunca gemi em toda minha vida...

O pervertido deixou que eu continuasse virgem de penetração, todavia, ávida por querer desejar sentir novamente novas e insanas descobertas. Antes da missa acabar, saímos do esconderijo profano e escuro e nos misturamos aos fiéis fingindo-me de menina santinha, de vez em quando eu olhava pro bolso da calça do bandido, onde ele escondera minha calcinha vermelha.

Literalmente aos olhos dos fiéis que estavam ao meu lado, eles me enxergavam como uma garota puritana e de fé a ponto de me darem o folheto com os cânticos da santa missa e só eu, o sacana e os frutos da cor do pecado do pé de Jambo sabiam que eu cometi um desmantelo sexual.

Contudo, adorei conhecer o sabor devastador e intenso dele e ao chegar em casa e entregar a minha mãe o panfleto da missa e passar por ela em direção ao meu quarto sem nada por baixo do vestido eu delirei outra vez, travei a porta do meu quarto, deitei na cama, levantei o vestido e fui guiando meus dois dedinhos desregrados e insanos pra dentro de minha tabaca, nem parecia ser a primeira vez que me penetrava, meus olhos reviraram e meu corpo se estremeceu e gozei e só parei de dedilhar meus dedinhos quando me desfrutei pela terceira vez consecutiva.

Dormi sem roupa alguma deixei a janela só encostada, desejando receber uma pica, se algum homem tivesse entrado, com o fogo que eu estava não teria gritado. Ao acordar entendi porque minha mãe me pede tanto pra que eu demore a conhecer o sabor delicioso de uma pica.

Quando conhecemos o sabor e prazer da carne e não damos prosseguimento se torna um martírio, afinal de contas, se fosse algo proibido Deus não teria nos dados esse sentimento tão arrebatador e desregrado pra gente sentir.

Jujulia Guedes

Juliaguedes2021@yahoo.com

Jujulia
Enviado por Jujulia em 04/09/2023
Reeditado em 12/03/2024
Código do texto: T7877377
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