FRENÉTICO

Os céus das chuvas

Me infestaram d'amor

Ao molhar teu corpo nú

Em páginas de poesia

Onde quer que eu vá.

A glória de teus olhos me falam

Do firmamento que me anuncia Sendo eu o desnudo, mudo...

E a obra das tuas mãos:

"Declarações d'amor no firmamento pintão teu corpo delgado, caiado de chão."

Tua linguagem, sem fala, sorri,

Beija-me, sussurra gemidos nossos

Assim, ouvi-se trovões, vê-se relâmpagos

O amor é nosso no ato, do acaso, acasalando-se...

Cingiste-me para peleja

Porém, não voarei para guerra

Apenas desabrocharei em flor...

De flor em flor

Pois, o sol não nos molestaram de dia

De dia, partida...

De noite não haverá mal

Porque somos como as luas.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 20/01/2024
Código do texto: T7980596
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