MATE

O silêncio dos mates madrugueiros

Me levam aos tempos de infância

O fogo e a festa pras marcações

Em tardes de céu azul no pampa

E enquanto sorvo meu mate

O coração troteia pro meu pago

As lembranças correm feito aguaceiro

Nas tardes de verão num descampado

E ao pisar o chão da fronteira

Que bate no compasso do coração

A moldura da janela se veste de verde

E meu olhar na paisagem se perde

O cusco vem correndo ao encontro

Companheiro de campereada e mates

Um dia compartilhados com teu olhar

Estradas que me levam a ti

As coxilhas cantam seus versos

Trazendo teu olhar ao meu rincão

Tropilha de sonhos que trago comigo

Em estrelas que se vestem de saudade

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