Literatura Informativa

E surge gente difrerente sobre caixotes flutuates

Gente que nunca se viu , com roupas e adornos brilhantes

Que coisa estranha parece aquela tez pálida e altiva

Querendo nossa historia contar na terra nativa

Chega Cabral como um rei, com sua corte a seus pés

E um colar de caroços envolto em todo o pescoço

Querendo daqueles nativos em troca tão desleal

Esperando como serpente a aparicão de um metal

E Pero assim escreveu que com ingenuidade tamanha

Querendo o justo pago fazer., com amigavel gesto cativo

Numa cena peculiar apontou para o colar e ouro foi o cortejo

E assim a maldita serpente num riso meio indolente

Gabou se pra todos os entes o maior de seus desejos.

E ali plantaram uma cruz que a todos pudessem ver

Não vi menino jesus mas a divisa de sua alteza é que vi

Louvamos como crianças o seu altar exaltado

Mas não sabiamos que ali estava nossa sentença

E Pero assim relatou, que povo tão amavel e cortez

E assim tomou tudo que era nossa de uma só vez.

Lucas de Arcanjo
Enviado por Lucas de Arcanjo em 29/07/2011
Código do texto: T3126664