Ode a poesia

Ode a poesia

Ou eu vivo com a poesia

Ou com ela, morro...

Se ela me dá prazer na vida

Se ela é minha parceira

Mesmo que sofrida

A ela peço socorro.

Na solidão da escrita

Cada poeta ela explicita

Às coisas não ditas

Faz dela sua muleta

A elege como sua terapeuta

Dela extraí o que precisa.

Com ela faz a partilha

Através dela escolhe suas musas

Com estas compartilha dissabores

Com elas expõe seus amores

Se, de uma delas se abusa

Outra o poeta busca.

Por uma o poeta se apaixona

Outras seguem como amigas

Com outras se irrita e abandona

Com algumas até briga

Mas, há sempre uma

Que se torna sua preferida.

Algumas são bastante calmas

Outras extremamente ardentes

Umas com a profundidade n’Alma

Outras expressam só o suficiente

Umas são tão presentes

Que não saem da mente da gente.

Assim vive o poeta

Da calma está distante

Seu mundo é inquietante

Sua emoção não fica quieta

Falta-lhe sentido e razão

Sua vida é a chama da paixão.

Paulo Augusto Menezes
Enviado por Paulo Augusto Menezes em 17/02/2013
Reeditado em 30/01/2015
Código do texto: T4144437
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