A Família

Eu que existo e persisto

Sou sanidade em marcha lenta

Somos medos que insisto

Meu eu diz: Enfim ele aventa!

Não há um som que isenta

A certeza que nasce-se diferenciado

(Mas não reverenciado!)

Nascemos no seio de um meio

Nem sempre somos daquele meio

Somos do universo espiralado

De sonho, pesadelo e pecado

Vivo no varejo, morro no atacado

Mas dos meus iguais estou ao lado!

Não adianta ditar as regras

Vivemos o carma dessa eternidade

Enquanto efêmeros sob o peso da vaidade

Encanto gêneros e plateia por intensidade

De quem nasce sob o signo indomável

Da imortalidade mortal

De quem cresce querendo ser estrela

Da inconsequência moral

Aos gênios o infinito até as estrelas

As nossas irmãs, o prejuízo do espaço

Mas imensuravelmente um traço

De que todo ser especial

Passa um rito de passagem essencial

Para ser querido pelo silêncio da humanidade.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 03/03/2016
Código do texto: T5561843
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