Interpelando o Oculto

Nas colinas de vidro temperado

Me vejo em alucinações diárias

Assim como nas minhas viagens

Estou nos becos e nas passagens

E permaneço sonífero da vaidade.

Sou a fundamentação do amanhã

Um agora estúpido e esvaziado

Um ontem que não é passado

A genialidade já não tem pronome

A realidade pitoresca que se consome.

A suprema inteligência é profana

Pois ela está oculta as mentalidades

É um recurso de tuas faculdades

O desenho da anestesia palaciana

Vira falseabilidade ou genialidade.

O Dissecador
Enviado por O Dissecador em 10/03/2016
Código do texto: T5569289
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