PERDIDO DAS COISAS

Amou o vento ,

ela veio sem corpo.

Desejou a chuva,

mistura a salina voz

da dor que na pele

dos olhos impele

o que é profundo.

Por fim o sono,

prefere acordar pra

sentir outra vez de novo,

quem sabe um louco nasça

pra viver n'outra o que

levou embora feito louca

como posse de dona

sem saber da alma

que havia insossa antes

do tempero que trouxe

com beijos e orgasmos

no infinito quarto agora

perdido das coisas .